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EPIS para restaurantes corporativos: o que mudou?

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EPIS para restaurantes corporativos: o que mudou?

Na cozinha de um restaurante corporativo, trabalham, possivelmente, muitas pessoas e as atividades realizadas estão relacionadas a alguns riscos. Utilizar EPIs (equipamentos de proteção individual), portanto, é essencial para garantir mais segurança a essas pessoas e aos alimentos preparados, como já mencionamos em outro artigo.

A lista de EPIs mais comuns inclui luvas, calçados antiderrapantes, toucas higiênicas e avental.

Esses itens têm por objetivo proteger o colaborador contra queimaduras, lâminas, quedas e alergias, além de cuidar da segurança alimentar, evitando o contágio da comida.

Em tempos de pandemia, as regras devem ser ainda mais rígidas quanto ao uso de EPIs e de outros equipamentos de higiene e segurança.

Com a volta da atividade econômica em diversos estados do país, gerentes de restaurantes corporativos precisam conhecer os decretos das autoridades e agir com mais zelo com a higiene do ambiente, das pessoas e dos alimentos.

Este artigo apresenta algumas novidades relacionadas ao uso de EPIs em restaurantes nesse cenário. Acompanhe os tópicos e conheça algumas mudanças necessárias, em virtude da pandemia, que devem ser implementadas para combater o coronavírus e garantir a sustentabilidade das atividades empresariais.

EPI de Sinalização

Esse momento exige que materiais que, geralmente, não são considerados EPIs passem a cumprir essa função.

Em um cenário onde o distanciamento social é preciso para evitar a difusão do vírus, placas e outros sinais atuam como equipamentos de proteção individual e coletiva.

A sinalização do restaurante pode incluir: adesivos no chão para marcar a distância de um a dois metros entre cada pessoa na fila do buffet, ou para entrar no restaurante, pegar a comida e pagar.

Os banners também servem para informar a respeito dos sintomas de contaminação e das ações de segurança que estão sendo tomadas pelo restaurante.

Se a empresa adotar a prática de medir a temperatura dos colaboradores na entrada, as sinalizações podem ajudar a esclarecer o motivo e solicitar que o cliente higienize as mãos antes de entrar no refeitório.

A sinalização também é uma boa maneira de incentivar o distanciamento social na empresa. Adesivos nas cadeiras e mesas ajudam a indicar a distância de, pelo menos, um assento entre cada pessoa.

EPI: Máscaras

Como mencionado anteriormente, as máscaras já compõem a lista de EPIs de restaurantes. O item ajuda que os colaboradores não inalem substâncias de temperos e de produtos naturais e químicos, além de evitar a salivação na comida e a transmissão de doenças.

Observar o decreto do município a respeito do uso de máscara em restaurantes no momento atual é preciso para orientar as medidas que serão tomadas no refeitório.

É possível que as autoridades determinem que, além dos colaboradores, os clientes utilizem o EPI durante todo o tempo que estiver no espaço, exceto ao consumir bebidas e alimentos.

Por isso, uma medida que pode ser interessante para garantir o direito de todos e todas à alimentação é disponibilizar máscaras descartáveis para os clientes que precisarem.

Aos colaboradores, essa deve ser uma exigência legal e é necessário orientá-los a respeito do tempo limite de uso e de sua correta utilização.

Obviamente, as máscaras são individuais e não devem ser compartilhadas, mais um ponto a discutir em reuniões com a equipe.

Além disso, é prudente que outros EPIs e uniformes não saiam do restaurante, o que ajuda a evitar o transporte do vírus para o ambiente.

EPI: Luvas e calçados

As luvas também integram a lista de EPIs de restaurantes corporativos. No entanto, geralmente, também são utilizadas por cozinheiros, assistentes e pela equipe de limpeza, não pelos clientes.

Para mais proteção, pode ser prudente, ou mesmo exigido, que os clientes também usem o item para evitar a contaminação de cadeiras, mesas, talheres e outras superfícies de contato.

Por isso, considere disponibilizar luvas de plástico descartáveis na entrada do restaurante, mesmo que a temperatura da pessoa esteja normal e que o cliente higienize suas mãos.

Para a equipe do restaurante, isso já é, naturalmente, uma exigência. No entanto, é ainda mais importante nesse momento.

Além de luvas, deve ser utilizado propés sobre o calçado para evitar trazer o vírus para o refeitório. Nesse sentido, outro equipamento que pode ser utilizado como EPI são tapetes sanitizantes na entrada do restaurante.

EPI: Anteparos

Se o restaurante ainda não tem anteparos na frente e dos lados das refeições, esse é o momento de instalar o equipamento.

Essa é uma medida importante para evitar o contágio dos alimentos por gotículas de saliva de pessoas infectadas que, muitas vezes, não manifestam sintomas.

A proteção, que pode ser de vidro ou acrílico, também deve ser instalada em outros locais de comunicação entre clientes e colaboradores, como em locais de pagamento, se este for um espaço do restaurante.

EPI: Produtos de limpeza

O álcool em gel, sabonete líquido e papel toalha são outros itens que não costumam ser considerados EPIs, mas que no momento, cumprem essa função.

O restaurante deve ser equipado com esses produtos em locais estratégicos, como na entrada, no sanitário e próximo a superfícies de contato.

No entanto, além de disponibilizar esses itens, o refeitório deve ser higienizado com maior frequência.

A equipe de limpeza precisa, constantemente, se possível, após cada utilização ou a cada hora, aplicar detergentes e sanitizantes em pisos, mesas, cadeiras, balcões e outras superfícies de contato.

Itens como comandas, cardápios e máquinas de cartão também devem ser plastificados e higienizados após cada uso.

EPI: Embalagens

Oferecer a opção de coleta de alimentos no restaurante ou de Delivery em estações de trabalho é uma prática inovadora, como citamos em outro artigo.

O benefício ajuda a evitar aglomeração no refeitório e a necessidade de mais turnos de almoço.

As comidas seriam entregues em embalagens para transporte, que também devem ser higienizadas, assim como talheres, pratos, copos e outros itens de uso individual, a não ser que estes sejam itens descartáveis.

Essas são as principais mudanças acerca do uso de equipamentos de proteção individual em restaurantes corporativos no período pós-pandemia. É preciso reforçar a importância do uso de EPIs, esclarecer quais medidas estão sendo tomadas para garantir a proteção de todos e todas, respeitar os decretos locais e colocar em prática iniciativas como as ações aqui sugeridas. Assim, evita-se a propagação do vírus e contribui-se para a manutenção da atividade econômica no país.

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Com sede em Caxias do Sul – RS e escritório em São Paulo – SP, a NL atende a clientes de todo o país. A carteira soma mais de 25 mil usuários em mais de 9 mil PDVs ativos, com cerca de 180 mil NFs geradas mensalmente, e inclui nomes como Lojas Marisa, Grupo Grazziotin, Flavio’s, Top Internacional, Pittol e Sodexo, entre diversos outros cases de sucesso.

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