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Reconhecimento facial e mapa de calor: como eles impactam a sua loja

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Reconhecimento facial e mapa de calor: como eles impactam a sua loja

A transformação digital vem revolucionando diversos setores da indústria e do comércio. O uso de tecnologias de ponta no varejo como, por exemplo, o reconhecimento facial, tem mudado a forma como as marcas vendem e se relacionam com o consumidor, abordando uma tratativa cada vez mais individualizada.

Muitas dessas novidades vêm sendo desenvolvidas e ofertadas pelas chamadas Retail Techs, empresas de inovação que visam a criação de soluções inovadoras para resolução de problemas e otimização dos processos a fim de garantir uma melhor experiência para o consumidor e mais resultados para as marcas.

São várias as tecnologias apontadas como tendências para o segmento varejista, mas algumas delas têm dado o que falar e despertado grande interesse do mercado. É o caso do uso de mapas de calor nas lojas físicas e o reconhecimento facial, que citamos antes. Já ouviu falar sobre eles?

O que é reconhecimento facial e como ele funciona para o varejo

Apesar de ainda ser considerado uma novidade no varejo, o reconhecimento facial já vem se popularizando em outros segmentos. Na telefonia, por exemplo, este recurso já tem sido adotado como fator de segurança.

Os últimos lançamentos de celulares da Apple, por exemplo, utilizam da tecnologia em substituição ao modelo de segurança anterior: o uso da digital para liberação dos dispositivos.

O Facebook é um outro player que tem utilizado da tecnologia há mais tempo. Em sua conta você já deve ter notado como a ferramenta tem o poder de reconhecer as pessoas para tagueamento e marcação de suas fotos.

Agora é a vez do varejo utilizar o reconhecimento facial para melhorar a experiência do cliente no atendimento e na divulgação de produtos e serviços de forma altamente segmentada. Apesar de um movimento ainda tímido no Brasil, a tendência já vem se tornando realidade para algumas marcas.

A tecnologia é utilizada de forma integrada a gadgets inteligentes. Por meio de câmeras que são instaladas em óculos, gôndolas e outros aparatos nos estabelecimentos comerciais, é possível identificar clientes que visitam frequentemente a loja e atrelar o histórico de dados para recomendações direcionadas. O mais impressionante: em tempo real!

Parece futurista, mas é atual! Por meio do reconhecimento facial é também possível identificar reações e emoções dos clientes diante de produtos específicos. Com isso, marcas podem mensurar o impacto que causam no público, sendo um grande aliado, inclusive, para o teste de lançamentos.

O mapeamento das expressões desses clientes ocorre por meio da captura de imagens da face, utilizando os quase 80 pontos nodais do rosto humano para a identificação – que são características específicas dos rostos humanos caracterizados pela distância entre pontos como, por exemplo, a distância entre os olhos da pessoa.

 Essa tecnologia tem o poder de classificação de quatro tipos de sentimentos:

  • Feliz;
  • Insatisfeito;
  • Neutro;
  • Surpreso.

Com isso, o reconhecimento facial tem sido utilizado para compreender a aceitação de clientes em relação aos produtos nas lojas, mas também já vem sendo utilizado na publicidade, servindo como termômetro para a tomada de decisões estratégicas.

Um exemplo que demonstra isso é a instalação de portas com sensores no metrô que avaliam a interatividade dos frequentadores da linha quatro em São Paulo, administrada pela ViaQuatro, com anúncios veiculados no ambiente.

A tecnologia consegue mensurar a quantidade de pessoas que visualizaram a propaganda e até mesmo segmentá-los com alguns dados como faixa etária, sexo e tipo de reação ao vê-la. Imagina o poder de decisão possível aos varejistas com esse tipo de informação?

Uma marca que já começou a utilizar a tecnologia em sua loja modelo é a tradicional Hering. Instalada no Shopping Morumbi, em São Paulo, o estabelecimento passou a disponibilizar recentemente um espelho que permite a iteratividade do cliente com sua coleção de forma dinâmica.

Integrada a outras novidades desenvolvidas para o setor varejista, o cliente pode conhecer as peças e adquiri-las pelo e-commerce da marca com o auxílio de um QR Code, responsável pelo redirecionamento ao produto da loja virtual.

Demais não? Mas não para por aí. Nos provadores da loja, totens com touch screen permitem a iteração com vendedores para solicitar outros tamanhos e também peças.

Mapas de calor também surpreendem com suas possibilidades

Uma outra novidade tecnológica que tem sido destaque no varejo e promete revolucionar a forma como marcas tomam decisões no varejo são os mapas de calor. Eles já são um velho conhecido do ambiente digital e ajudam diversos e-commerces na reestruturação de suas páginas de venda para o aumento da conversão.

On-line, essa tecnologia consegue mapear o caminho do usuário no site, indicando, inclusive, onde permanecem por mais tempo, o que aponta mudanças que devem ser feitas.

Nas lojas físicas ele funciona da mesma forma, mostrando o trajeto que os clientes fazem na loja, quais categorias e até produtos chamam mais a atenção e geram mais interesse dos consumidores. Uma ferramenta altamente estratégica para os lojistas definirem estratégias de merchandising (posicionamento de itens na loja) e para as marcas identificarem produtos de sucesso.

O uso de dados e questões relacionadas à privacidade

É inegável como essas tecnologias podem favorecer os varejistas. Contudo, é importante o acompanhamento das discussões sobre a privacidade do usuário e o uso de seus dados em todas as possibilidades relatadas.

Tanto o fator de segurança quanto de invasão de privacidade vem sendo fortemente discutidos. Afinal, ao mesmo tempo que a tecnologia evolui de forma favorável à experiência do consumidor, cresce também as possibilidades de invasão e roubo de dados para utilização não adequada.

Não em vão, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que trata sobre o uso dessas informações pessoais, vem se tornando tema recorrente de discussão em diversos segmentos.

Acompanhar as tendências e novidades do setor varejista, como o reconhecimento facial e os mapas de calor, é indispensável para as definições estratégicas de evolução dos negócios para a criação de vantagem competitiva no mercado.

Uma boa dica para conseguir se manter atualizado é acompanhar o mercado de varejo na china, economia que vem transformando e impulsionando a inovação do setor em todo o mundo com seu pioneirismo e grandeza. Você já está por dentro dos impactos do novo varejo na transformação digital do segmento?

Com sede em Caxias do Sul – RS e escritório em São Paulo – SP, a NL atende a clientes de todo o país. A carteira soma mais de 25 mil usuários em mais de 9 mil PDVs ativos, com cerca de 180 mil NFs geradas mensalmente, e inclui nomes como Lojas Marisa, Grupo Grazziotin, Flavio’s, Top Internacional, Pittol e Sodexo, entre diversos outros cases de sucesso.

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