Indicadores de Desempenho: um instrumento decisivo para o sucesso do negócio
Um dos mais respeitados teóricos da Gestão de Negócios no mundo, o professor da Harvard Business School e co-criador do método de gestão Balanced Scorecard, Robert Kaplan, é categórico em afirmar: o que não é medido, não é gerenciado.
Muito mais do que uma frase de efeito, esta é uma sentença que funciona como divisor entre uma gestão competente, organizada e produtiva e o caos empresarial, revolto pela desordem das informações e processos, falta de comunicação entre as áreas e inevitável perda de produtividade e assertividade.
Alcançar a gestão plena é tarefa de diversos setores e ferramentas em uma empresa, mas entre os mais importantes instrumentos para este estão os Indicadores de Desempenho – um ou mais índices que permitem avaliar funções, desempenho, posição e evolução de equipes e setores, funcionando como uma solução poderosa para gestão de Recursos Humanos.
Implantar Indicadores de Desempenho da equipe é primordial para bem gerir processos e pessoas. São estes indicativos que direcionarão a análise das diretorias e gerências sobre o desenvolvimento profissional individual e coletivo, a atuação, rotina e melhorias de cada departamento.
Tal análise é fundamental para manter a ordem dos processos e fazer circular a informação de forma produtiva, fazendo com que cada colaborador ou grupo receba os dados e recursos de que precisa, bem como entendam que tarefas deve desenvolver, por meio de quais processos e utilizando quais ferramentas.
Logo, os Indicadores de Desempenho são fundamentais para que a empresa consiga atingir seus objetivos. São eles que darão aos gestores uma visão contínua das atividades geridas, permitindo acompanhar, avaliar, sugerir, decidir, interferir ou mudar processos, operações, métodos e afins, de forma a atingir o máximo em produtividade e garantir que todas as áreas estejam coesas na busca pelo intuito final da companhia.
Como utilizar os Indicadores de Desempenho?
Primeiro, é necessário contar com dados integrados para possibilitar as análises. Tal coleta e gestão pode ser feita com inteligência por meio de um Software de Gestão (ERP), com auxílio de outras fontes de informação, uma vez que nem todo dado de uma companhia está inserido em seus sistemas.
Uma vez em uso, o ERP permite automatizar atividades, organizar processos, agilizar trocas de dados, intercomunicar departamentos e integrar a gestão, reduzindo erros e retrabalho por conta de informações desencontradas, perdidas ou repetidas, além de diminuir a centralização de ordens e conteúdos, que é prejudicial a qualquer negócio.
Todos estes recursos do sistema de gestão viabilizam o estabelecimento dos Indicadores de Desempenho. O próximo passo é implantar metas para cada indicador, por meio de um índice ou valor absoluto a ser buscado e atingido em determinado período de tempo.
Normalmente, trabalha-se com metas anuais, subdivididas em micro-metas mensais, trimestrais, semestrais, a depender das regras de cada empresa. Tais metas devem estar vinculadas ao Planejamento Estratégico, Orçamentário e a planos de Vendas, Produtividade e Lucratividade, entre outros.
Instrumento perfeito para apoiar Diretorias, Gerências, Supervisões e Coordenações, os Indicadores de Desempenho podem ser decisórios na busca pelo sucesso do negócio. Capazes de indicar o que vai bem, o que está em evolução e também o que não vem sendo executado de forma correta ou não vem trazendo os resultados desejados, eles permitem direcionar a gestão, acertando o passo quando for necessário fazer mudanças e reforçando atitudes e tarefas certeiras sempre que estas forem identificadas, potencializando os ganhos.
Começamos citando Kaplan e terminamos com outro mestre da Gestão, William Edwards Deming, que afirma que não se pode gerenciar o que não se mede, tampouco medir o que não se define e, menos ainda, definir o que não se entende. Logo, “não há sucesso no que não se gerencia”, finaliza Deming.
