Setor de transportes: tecnologia para identificar os gargalos da operação é questão de sobrevivência
O setor de transportes é vital para a economia. Nos últimos anos, em função da alta do preço do combustível e da instabilidade econômica, ele sofreu uma das maiores retrações da história. Os desafios para as transportadoras são muitos: estradas ruins, logística complexa, gerenciamento de pessoal, entre outros. Para melhorar este cenário, uma boa alternativa é recorrer à tecnologia e ter um bom planejamento.
Para se ter uma ideia das dificuldades, no Brasil são cerca de 212 mil quilômetros de rodovias pavimentadas, número bastante pequeno se comparado a nossa área territorial total que ultrapassa os 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Os Estados Unidos, por exemplo, possuem 4,21 milhões de quilômetros de rodovias pavimentadas para uma área de 9,1 milhões de quilômetros quadrados.
Além da pouca quantidade, a falta de qualidade das estradas é muito grande, visto que as precariedades das vias diminuem a velocidade do transporte, danificam os veículos, o que impacta na margem de lucro da empresa. A única alternativa é buscar soluções que auxiliem a enfrentar estes desafios.
Existem ferramentas disponíveis no mercado e de fácil acesso como o RFID, que é a identificação por rádio frequência. Este método utiliza frequência de rádio que faz a leitura através de um pequeno chip que carrega dados dos produtos e do trajeto.
Outro exemplo é o WMS (Warehouse Management System), uma solução que gerencia armazéns, fundamental na cadeia de suprimentos. Por meio de códigos de barras e indexação, ele permite o controle rigoroso do estoque, coletando dados e fornecendo a localização dos produtos, o que aumenta a eficácia do processo e diminui custos de locomoção.
As possibilidades para melhoria das condições do negócio existem e os mantras para se ter sucesso no setor são eficiência e redução de custos. As transportadoras devem lançar mão de ferramentas e soluções em tecnologia para identificar os gargalos da operação se quiserem se manter no mercado e serem competitivas. É questão de sobrevivência!