NRF Retail Big Show 2016: Chega de tecnologia por tecnologia
O NRF Retail Big Show 2016, evento anual que fala sobre as tendências para o varejo, teve como foco soluções em tecnologia que sejam aplicáveis e que aumentem a produtividade das empresas. A nossa gerente de Marketing e Comercial, Grasiela Tesser, esteve presente no encontro que aconteceu em Nova York, entre os dias 17 e 20 de janeiro deste ano, e conta quais foram suas principais impressões e as novidades que logo estarão no mercado.
Segundo Grasiela, este ano a NRF deixou um pouco a ‘pirotecnia’ de lado e centrou as discussões em soluções que possam ajudar a facilitar a vida dos consumidores. Em primeiro lugar está a análise de dados e como descobrir o que o cliente precisa sem ter der perguntar para ele.
“A grande questão é como melhorar a jornada de compra das pessoas. Como possibilitar a melhor experiência possível sem ter de incomodar o consumidor. Cada vez mais são procuradas na internet, ou em Redes Sociais, informações sobre a experiência de usuários que já compraram determinado produto, pois o cliente não se contenta mais só com as informações passadas pela loja, ele quer saber o que seus pares acharam do produto”, avalia Grasiela.
É fundamental saber entender como as pessoas se relacionam com a marca dentro e fora da loja. Cerca de 93% das compras ainda são realizadas em lojas físicas, sendo que 70% delas são diretamente influenciadas por informações tiradas do meio virtual.
“É preciso entender o cliente, saber como fidelizá-lo, fazer com que ele seja embaixador da marca e que esteja disposto a comprar de mim em qualquer situação. A loja física não está morta, muito pelo contrário. As pessoas ainda buscam atendimento, ainda querem tocar, sentir o produto e, por isso, quanto melhor for a experiência e mais eficiente o entendimento das suas necessidades, menor serão as rupturas na cadeia de produção”, salienta Grasiela.
O consumidor é móvel e vai continuar querendo ter novas experiências e novas expectativas. O que é preciso saber é como chegar nele. Para Grasiela, as empresas vão ter mais aplicativos para se relacionar, mais ferramentas e querem chegar a outros lugares, como o interior dos Estados. A tecnologia deve existir para ajudar.
“Chega de tecnologia por tecnologia. A tecnologia tem que resolver um problema real. Nós temos de endereçá-la para auxiliar a vida das pessoas e trabalhar para que sejam aplicáveis. Existem dispositivos, wearables, ferramentas… Tecnologia em toda a nossa volta, o tempo inteiro e temos que saber como extrair todo o potencial dela”, afirma Grasiela.