Como melhorar resultados líquidos de sua empresa
Ainda nos dias de hoje é comum nos depararmos com executivos que se preocupam mais com o faturamento de sua empresa do que com o lucro líquido gerado por sua operação. É um erro ainda muito cometido mesmo por executivos experientes. Sempre temos inúmeros exemplos de empresas que tem um faturamento alto, com resultados líquidos baixos ou negativos, o que demonstra uma gestão financeira frágil na maioria das empresas.
As diferenças básicas entre faturamento e lucro líquidos são:
Faturamento é soma de todos os valores recebidos pela venda de produtos e/ou serviços e ainda somado aos valores ganhos por intermédio da venda de ativos e aplicações financeiras.
Lucro é o que efetivamente sobra de dinheiro após descontar todas as despesas e custos.
Fica claro que o mais importante a ser analisado em um DRE – Demonstrativo de Resultados da Empresa – é o quanto a empresa está gerando de lucro, sendo mais popularmente conhecido no mundo econômico como “última linha”, por ser a última linha do DRE.
Para aumentar a rentabilidade de uma empresa existem duas formas: aumentar as vendas ou reduzir os gastos.
Vamos focar nossa discussão na gestão financeira mais especificamente em gestão de gastos.
Parece simples, mas não é uma tarefa fácil. Porém, para nos auxiliar nesta árdua tarefa, podemos utilizar algumas ferramentas de gestão que poderão nos guiar a atingir essas metas e a gerir melhor os gastos da empresa. Vamos falar um pouco delas.
A primeira que podemos citar é o GMD – Gestão Matricial de Despesas. Algumas características importantes do GMD são:
– Controle cruzado: Preconiza que todas as despesas organizacionais orçadas sejam geridas por mais de uma pessoa. Isso evita a concentração de “poder” em determinados gestores da empresa e auxilia em gastos mais conscientes;
– Desdobramento dos gastos: Para que as metas de gastos sejam definidas, todos os gastos devem ser detalhados até o nível de atividades e de unidade orçamentária, assim as metas serão definidas de forma mais eficiente;
– Acompanhamento sistemático: A implantação de uma sistemática de acompanhamento dos resultados, comparando-os com as metas é fundamental para o atingimento das metas. E caso estas não estejam sendo atendidas é necessária uma análise com definição de ações corretivas para os desvios.
Outro ponto importante do GMD é a definição de pacotes ou famílias de gastos, que são os agrupamentos dos subitens de despesas similares em relação à natureza do lançamento contábil que as originaram. Posteriormente, atribuímos gestores para cada um destes pacotes/famílias que serão os responsáveis por analisar os resultados e propor correções de rumo caso haja necessidade.
Outra ferramenta poderosa é o OBZ – Orçamento Base Zero. Orçamento base zero é um modelo a ser utilizado no planejamento e orçamentação que faz com que a lógica tradicional do processo de orçamentação seja invertida.
Tradicionalmente na elaboração do orçamento é utilizada uma visão incremental, na qual os gestores de áreas avaliam os resultados dos anos anteriores e colocam um percentual de aumento para estes valores levando em consideração os projetos da empresa para o próximo ano e sempre se balizam na premissa que, no mínimo o que foi gasto no anterior esta aprovado para o próximo ano.
Já no Orçamento Base Zero cada item do orçamento precisa ser devidamente analisado, orçado e aprovado, e não apenas alocar percentuais em relação aos valores do ano anterior.
Na aplicação do OBZ não existe análise realizada com relação ao nível de despesas do ano anterior, ele requer que a solicitação orçamentária seja revisada e avaliada completamente, a partir de uma “base zero”. Este processo é independente do orçamento total ou se os itens individuais aumentarem ou diminuírem em relação aos exercícios dos anos anteriores.
Algumas das vantagens da aplicação do OBZ são:
– Permite uma alocação eficiente dos recursos, uma vez que a alocação é baseada nas necessidades e benefícios, e não no histórico;
– Atribui responsabilidade aos gestores de encontrar melhorias operacionais que tenham um melhor custo x benefício;
– Auxilia na identificação de orçamentos inflacionados;
– Aumenta a motivação do quadro de pessoal ao dar maior iniciativa e responsabilidade pela tomada de decisões;
– Aumenta a comunicação e coordenação dentro da organização;
– Identifica e elimina processos obsoletos ou que não agregam valor (desperdício);
– Identifica oportunidades de terceirização;
– Encoraja os gestores a olhar criticamente para a forma como os serviços são prestados.
Vale ressaltar que estes dois métodos não são excludentes e sim complementares, podendo usar o OBZ para elaborar o orçamento e o GMD para gerir o orçamento.
Se aplicação destas ferramentas for realizada de maneira adequada, objetiva e séria, certamente os resultados líquidos de sua empresa serão tão bons quanto os níveis de faturamento.
Elas trazem engajamento e responsabilidade maior por parte de todos e atribui a responsabilidade pelo resultado da empresa a todos os níveis da organização e não só a alta administração da empresa.
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Publicado originalmente: http://knowledge.othink.com/index.php/gestao/172-como-melhorar-o-resultado-liquido-de-sua-empresa